They put family time before anything else. Parents with daughter playing at home.

Quarentena: desafios para as pessoas com o Transtorno do Espectro Autista

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A Prati-Donaduzzi convidou a psiquiatra da Infância e Juventude, Dra. Rosa Magaly Morais, para esclarecer o tema. Foto: Divulgação.

O isolamento social devido à Covid-19 transformou o dia a dia de todos que tiveram que se adaptar com diversas mudanças. Para alguns pode ser um grande desafio, já para pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares, isso se torna ainda maior.

Com o objetivo de levar informação para o público e, principalmente, de auxiliar neste período de pandemia, a indústria farmacêutica Prati-Donaduzzi convidou a psiquiatra da Infância e Juventude, Dra. Rosa Magaly Morais, para esclarecer o tema.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo há 70 milhões de pessoas com autismo, apesar de não existir dados oficiais no Brasil, estima-se que dois milhões de brasileiros possuam esse transtorno.

“O TEA é uma alteração do neurodesenvolvimento com várias causas genéticas, cuja base da alteração biológica é muito precoce, ainda na vida intrauterina. Os primeiros sintomas podem ser observados até 36 meses após o nascimento”, explica a psiquiatra.

Quarentena

Para as famílias que estão em casa, a especialista enfatiza a possibilidade de encarar o momento de forma positiva. “Diferente do que muitas pessoas podem pensar, a quarentena pode ser sim reforçadora para muitas pessoas que têm o Transtorno do Espectro Autista como forma de estreitamento das relações familiares”.

As dificuldades aparecem, porém há maneiras de minimizá-las. Com as terapias presenciais e aulas suspensas, as famílias mudaram a rotina e encontraram por meio da criatividade formas de driblar o tempo ocioso e evitar regressos em habilidades cognitivas e acadêmicas.

Rosa Magaly salienta também que uma das grandes barreiras encontradas neste momento é a adoção de medidas preventivas pelas pessoas com TEA. Porém, a especialista evidencia que as atividades lúdicas podem auxiliar neste processo.

“Quando nos propomos a explicar para alguém que tem o transtorno devemos usar estratégias que vão além da comunicação verbal, como, por exemplo, o uso de figuras, fotos, vídeos e modelos de comportamento”, pontua.

A psiquiatra reforça que mesmo à distância, é importante para as pessoas com TEA o acompanhamento médico. Assim, como um esforço de todos os envolvidos em entender o funcionamento do transtorno e das adversidades da pandemia. “Para ajudar superar este momento tão difícil para todos, temos apenas a certeza de que vai passar”, finaliza.

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Sobre o colunista

Indústria farmacêutica 100% nacional, especializada e referência no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos. Neste ano ingressou na área de Prescrição Médica com medicamentos de marca com foco no Sistema Nervoso Central. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz, aproximadamente 11,5 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 4,5 mil empregos.
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