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Autismo: o mundo azul precisa de mais empatia e amor

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O quebra-cabeças colorido e a cor azul foram escolhidos para representar o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), devido ao grande número de diagnósticos em crianças, principalmente meninos. No mês de abril, a Prati-Donaduzzi conscientiza em suas redes sociais – Facebook, Instagram e LinkedIn – da importância de falar sobre o tema.

De acordo com a psicóloga, pedagoga e coordenadora na Clínica Escola Cetea, Kelly Monteiro Pereira Cassoli, o autismo é identificado nas crianças a partir de um ano e meio a dois anos. Kelly alerta sobre os principais sintomas: “aquela criança que não olha nos olhos, que não faz interação social, que tem dificuldade na questão da linguagem, são algumas características que precisam de atenção. Quando a doença é detectada de forma precoce, é possível direcionar para que essa criança se desenvolva e tenha uma melhor qualidade de vida”, orienta.

É importante que os pais, ao perceberem estes sinais, levem a criança para fazer uma avaliação com o neurologista e o psicólogo para identificar se ela apresenta traços de autismo. “Ter um olhar de empatia e de acolhimento nesse momento é fundamental com as famílias, pois eles estão buscando formas para lidar com as situações. Se você percebe que próximo de você tem alguém que apresenta TEA, busque informações para saber mais sobre esse mundo”.

TEA e TDAH

Apesar do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) e Transtorno do déficit de atenção (TDAH) com hiperatividade serem parecidos, eles têm algumas diferenças. O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, as pessoas nascem autistas e têm essa condição biológica, que é hereditária, e também podem ser desencadeada por fatores ambientais. “O TEA afeta o comportamento, interação social, linguagem. Além disso, a criança não faz o contato social com os outros, sem que isso signifique a falta de vontade de interagir. Os autistas também gostam de abraços e carinho”, ressalta Kelly.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância. A criança apresenta inquietude, ou às vezes parece que ela está focada, porém se encontra em um mundo paralelo observando outras coisas. “Algumas crianças são mais sociáveis e conseguem brincar e outras não, por isso é importante o apoio dos pais, mediadores e o acompanhamento de psicólogos para que essa interação ocorra de forma eficaz, assim é possível trabalhar as emoções, evolução e convívio social”, finaliza a psicóloga.

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Sobre o colunista

Indústria farmacêutica 100% nacional, especializada e referência no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos. Neste ano ingressou na área de Prescrição Médica com medicamentos de marca com foco no Sistema Nervoso Central. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz, aproximadamente 11,5 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 4,5 mil empregos.
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